quarta-feira, janeiro 24, 2007

Inquietação das Três da Manhã - V


Não sei porquê, mas ocorreu-me que Jesus Christ Superstar é talvez o filme que melhor tenha resistido ao tempo em toda a história do Cinema: pôr figuras biblicas a cantar canções de Andrew Lloyd Webber com um travo viscoso a anos 70 era tão ridículo em 1972 como é hoje.

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2 Comentários:

Blogger AEnima disse...

Ainda nem ha 2 meses revi a peca na Broadway (fraquita) e tive exactamente a ideia contraria. Acho-a totalmente pertinente e actual! Ainda fazem da religiao argumento para todo o tipo de teatro politico e militar...

Bem, nao sei que licao retiras do filme, mas para mim, a principal e mais ironica de todoas (e talvez por isso o considere intemporal) eh que no fundo, nao eh tudo na vida um teatro? A religiao crista, nao eh apenas uma linda historia digna de filme?

5:09 da manhã, janeiro 30, 2007  
Blogger Miguel Domingues disse...

O meu problema com o filme é de cariz estético. Nunca hei-de gostar daquelas canções setentistas, bafientas, foleiras. E concordo integralmente com a pertinência do retrato e, sobretudo, do tratamento da religião em qualquer meio artístico. Desde que seja como o "insight" de Scorsese em A Ultima Tentação de Cristo e não com o fanatismo religioso do Gibson...

1:04 da manhã, janeiro 31, 2007  

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