Aí está, mais cedo do que o previsto, o que andei a fazer nesta pausa
O Novo Mundo de Terrence Mallick– O maior desgosto do ano. Um filme que, na sua busca quase demencial pela beleza, se aproxima da sensação causada por uma enxaqueca profunda. Uma overdose de estética.
Maria Madalena de Abel Ferrara– O brutamontes nova-iorquino faz um dos mais tocantes filmes sobre a fé e as dificuldades da relação com Deus. Um dos melhores filmes do ano.
Wassup Rockers de Larry Clark– Estou farto de ser burlado por este gajo.
A Comédia do Poder de Claude Chabrol– Sólido até aos dentes. Chabrol já não inventa nada, mas duvido que alguma vez se veja um filme dele com desprazer.
O Código Da Vinci de Ron Howard– Inconsistente, de uma linearidade que quer parecer escorreita, mas é apenas pobre. Mais depressa Portugal vence a selecção francesa do que Howard faz um filme bom.
Os Amigos de Dean de Arie Posin– Sobrevalorizado. Entre o retrato diluente dos súburbios americanos e um Donnie Darko de terceira, fica um esboço para um filme bem mais interessante.
Stoned, Anos Loucos (de um gajo qualquer cujo nome, a bem dizer, não interessa nada)– Mau. Muito mau. Péssimo.
A Lula e Baleia de Noah Baumbach– Lindíssimo. Um filme que toca com o peso lírico dos momentos mais belos da vida.
A Rapariga Santa de Lucrecia Martel– Portentoso. A sexualidade destilada através da asfixia.
Klimt de Raoul Ruiz– Um dos piores filmes do ano. Enfadonho e confuso, quer parecer complexo quando é apenas parvo. E até há algumas ideias visuais…
Maria Madalena de Abel Ferrara– O brutamontes nova-iorquino faz um dos mais tocantes filmes sobre a fé e as dificuldades da relação com Deus. Um dos melhores filmes do ano.
Wassup Rockers de Larry Clark– Estou farto de ser burlado por este gajo.
A Comédia do Poder de Claude Chabrol– Sólido até aos dentes. Chabrol já não inventa nada, mas duvido que alguma vez se veja um filme dele com desprazer.
O Código Da Vinci de Ron Howard– Inconsistente, de uma linearidade que quer parecer escorreita, mas é apenas pobre. Mais depressa Portugal vence a selecção francesa do que Howard faz um filme bom.
Os Amigos de Dean de Arie Posin– Sobrevalorizado. Entre o retrato diluente dos súburbios americanos e um Donnie Darko de terceira, fica um esboço para um filme bem mais interessante.
Stoned, Anos Loucos (de um gajo qualquer cujo nome, a bem dizer, não interessa nada)– Mau. Muito mau. Péssimo.
A Lula e Baleia de Noah Baumbach– Lindíssimo. Um filme que toca com o peso lírico dos momentos mais belos da vida.
A Rapariga Santa de Lucrecia Martel– Portentoso. A sexualidade destilada através da asfixia.
Klimt de Raoul Ruiz– Um dos piores filmes do ano. Enfadonho e confuso, quer parecer complexo quando é apenas parvo. E até há algumas ideias visuais…
Etiquetas: Especiais
5 Comentários:
Tenho de ir mais ao cinema... Thank you ;)
É bom ver-te de regresso a estas lides! Não achas que, de certo modo, Monsieur Chabrol anda a fazer o "cinema de Papa" que tanto criticou?? (sim, ele não inventa nada, mas dos que estão no activo, é dos melhores, provavelmente)
E sim, "A lula e a baleia" é um filme - perdoe-se a expressão!- do camandro!
Abraço!
O que me atrai neste post é a variedade de filmes que viste em relativamente pouco tempo, no cinema. Isto é gostar de cinema.
Hugo - É possível, mas, se em diálogos ele continua mestre, não é possível dizer o mesmo do Rohmer? Achei o filme extremamente competente, e soçobra apenas perante o passado de Chabrol.
Tejo - Essa busca é o centro do filme, e a forma como se reage a ela dita a reacção perante o filme. Acho que com a duração que Mallick originalmente queria (mais de 3h), o efeito concentracionário não seria tão nocivo. São opiniões...
Obrigado a todos, rapazes
Miguel Domingues
Benvindo de volta Miguel. Quanto a "The New World", discordo profundamente... mas como dizes: «São opiniões...».
Cumprimentos.
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